Lampião rei do cangaço
Matador, um
cabra macho
Cansou-se de Maria, e foi a vida aproveitar
Foi na casa de massagem
onde nun tem
mulé direita
Enrabixou-se com uma sujeita, que quase nun sai de lá
A tal sujeita é Juliana
menina boa de cama
Que pegou lampião de um jeito e não queria mais largar
Juliana só falava
Hoje eu te mato seu
cabra
Lampião pulou da cama pra
arredar o pé de lá
Amirou sua espingarda
E começou a
prosear
Aqui sou rei do cangaço e só eu posso matar
Deu dois tiros em Juliana
Vestiu a roupa e saiu
Amontou no primeiro jegue que viu e começou a pensar
Nestas terras sou o cão
Ja matei pra mais de mil
Nun vai ser uma menina, com uma chave de pipiu que vai um dia me matar.
( Fellipe César Bezerra Maia.
)